sábado, 27 de agosto de 2011

Aos amigos... Longe do Pago.


      Ainda campeio as lembranças de quando parti da pequena Jaguari,onde ficaram amigos incríveis,minha gente que amo muito,sonhos,hospitalidade que só uma cidade pequena oferece ,viver a simplicidade,o dormir de porta aberta.Este moço forasteiro, foi correr atrás de seu sonho,é foi pra cidade grande,não ser mais um guri de família humilde que se entrega as estatísticas.Foram noites de saudades,angustia,reluto,solidão,mas também foram dias de aprendizado,amadurecimento,oportunidade, é... “não esta morto quem peleia tchê”.

“Nessa cidade,pra mim tudo é novo,eu vim pra cá,sem saber fritar um ovo,to em São Paulo só com meu talento,falo sozinho nesse apartamento.”

     O tempo,este patrão velho de todas as coisas,cura as feridas e também nos trás o amadurecimento,aquele guri bicho do mato,assustado com a cidade grande hoje já se desfez, como um domador de cavalos depois de sua primeira doma.Quatro anos se passaram,e este guri antes xucro,índio do queixo torcido que se amansou na experiência,agora foi domado pela maturidade,conquistou outros amigos também incríveis,conheceu uma nova cultura,suas conseqüências,relutou muitas vezes é verdade,manteve sua personalidade.

     Este guri,que para alguns foi estatística,hoje se considera um vencedor,independente da vitória ou de onde chegou,mas sim pela quantia que lutou,por isso nunca desista de seus sonhos e nunca diga a uma criança que seu sonhos são bobagens.

“Olha guri lá no povo é diferente e certamente faltaras o que tens aqui eu só te peço não esqueças da tua gente,de vez em quando manda uma carta guri.”

Com carinho a todos os amigos.